terça-feira, 22 de setembro de 2015

MINICURSO DE REDAÇÃO


Foto de Aperfeiçoamento Pedagógico Seduc-ce.

A SEDUC, por meio da CODEA/Aperfeiçoamento Pedagógico, oferece aos professores da Rede Estadual um MINICURSO DE REDAÇÃO, direcionada para o ENEM. É um material de apoio que pode ser utilizado pelo professor, caso julgue que agregará valor ao trabalho que ele já faz com produção textual, nessa reta final, antes do ENEM.
Ao disponibilizar o material no ambiente virtual, desejamos, também, trazer para o centro de nossas reflexões, o trabalho com a produçãotextual nas escolas. Queremos que os professores possam partilhar experiências exitosas com projetos, laboratórios de produção textual que têm surtido efeito no trabalho com os alunos. De repente, teremos muitos materiais ricos que poderão ser utilizado pelos demais professores.
A elaboração de material para a produção textual requer muito planejamento, o que demanda um certo tempo do professor. Tempo que nem sempre ele tem disponível, uma vez que ao final da produção textual, deverá dar um feedback para cada aluno. A partilha de material já elaborado por outros professores da rede poderá facilitar o trabalho de muitos.
Para ter acesso ao curso, contacte o Formador Regional da sua CREDE/SEFOR, ou acione o Orientador de Estudos do PNEM de sua escola. Outra possibilidade é enviar nome completo e email inbox para esse perfil.


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Concurso Respostas para o Amanhã

Como as escolas podem contribuir para um mundo sustentável?

O que estamos fazendo hoje para um mundo melhor amanhã?

Estas são algumas das perguntas que a 2ª edição do Prêmio Respostas para o Amanhã traz como desafios para professores e alunos do Ensino Médio da rede pública de todo país. As inscrições estão abertas!

Iniciativa da Samsung com coordenação geral do Cenpec - Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária, o Prêmio é uma oportunidade para as escolas desenvolverem projetos relacionados às Ciências da Natureza e da Matemática, estimulando os alunos a aplicarem seus conhecimentos na busca de soluções simples para melhorar o lugar onde vivem.  Todos os inscritos, estudantes e professores, terão acesso a orientações formativas.

As escolas que desenvolverem os 20 melhores projetos ganharão um notebook e uma câmera. Destes, os cinco vencedores nacionais receberão ainda smartphones para os alunos e tablets para o professor orientador e o diretor. Além disso, a escola do projeto que se destacar entre os cinco vencedores nacionais receberá 40 notebooks.

As inscrições estão abertas! Esta é uma oportunidade para as escolas mostrarem como a educação pode contribuir para um mundo melhor!

Inscrições até 20 de setembro

Para saber mais informações sobre o Prêmio e inscrição, acesse:

Central de Atendimento 0800 777 4567, de segunda à sexta das 9h às 18h

Disponível em:http://www.crede06.seduc.ce.gov.br/index.php/14-sessao-de-noticias/lista-de-noticias/1828-concurso-respostas-para-o-amanha

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Férias do Servidor: Seduc divulga informações

A Secretaria de Educação do Ceará (SEDUC),  seguindo a Lei 10.884 de 02/02/1984, Diário Oficial do Estado (DOE) 03/02/1984 e suas alterações, bem como o Decreto Nº 20.769 de 11/06/1990, publicado no DOE de 12/06/1990, que disciplina os procedimentos de utilização e pagamento de férias dos servidores estaduais,  esclarece:


1. O (a) servidor (a) terá direito a usufruir 30 dias de férias e receber o percentual  de 1/3 de sua remuneração (adicional de férias), após 12 meses de exercício ou 365 dias, contados a partir da data de admissão;

2. O (a)  professor (a) gozará 30 dias de férias anuais após o término do 1º semestre letivo e de acordo com as férias escolares;

3. Os (as) docentes  lotados (as) nas escolas regulares e EEEPs receberão o seu adicional de férias  na folha de pagamento do mês de junho de cada ano, respeitando o que ficou especificado no item 1.

4.  Para os Servidores ADO e ANS e os professores lotados em CEJAs, CREDEs/SEFOR e SEDUC/Sede, deverá ser enviada até o mês de outubro de cada ano, a escala de férias do ano seguinte observando o período aquisitivo de cada servidor (a).


29/06/2015
Coordenadoria de Gestão de Pessoas - COGEP / SEDUC

quarta-feira, 20 de maio de 2015

450 mil professores mantêm contratos precários no Brasil

samuel Lorenzetti

450 mil professores mantêm contratos precários no Brasil
Professora de Ciências, Paula Fernandes atua como temporária há 8 anos

/Por Luciana Alvarez

Professor de Educação Física, Pedro Luiz Ferreira está passando pelo período chamado de “duzentena”: após três contratos temporários para dar aulas na rede estadual de São Paulo, ele precisa ficar 200 dias afastado antes de poder assinar um novo contrato. Fazia dois anos que atuava na mesma escola, onde se dava bem com colegas e alunos. Era onde gostaria de estar trabalhando atualmente. “Moro perto da escola, então os alunos passam em frente da minha casa, alguns gritam por mim, perguntam quando eu volto. É muito triste”, afirma.
Ferreira não sabe se voltará à rede estadual mesmo em agosto, quando já estará livre do período de afastamento forçado, por não concordar com essas condições. A duzentena, diz o docente, tem consequências ruins do ponto de vista pedagógico, ao interromper uma sequência de trabalho e quebrar os vínculos – se voltar, provavelmente vai para outra escola – e, é claro, do ponto de vista pessoal. “Ainda bem que consegui um contrato, também como temporário, na prefeitura de Cosmópolis (cidade vizinha de onde mora, Artur Nogueira, interior de São Paulo). Lá não tem quarentena, nem duzentena. Não sei o que faria se não tivesse dado certo. Tenho dois filhos, não posso ficar 200 dias sem trabalhar”, afirmou.
Para a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, a situação de Ferreira está “dentro da normalidade”. A pasta alega que o período de afastamento é uma exigência jurídica. Os períodos de quebra ajudam a descaracterizar qualquer vínculo empregatício.
Na rede estadual paulista, cada contrato de trabalho docente temporário tem duração de um ano. O professor tem direito a férias e 13º salário. No entanto, antes que esse contrato possa ser renovado, ele precisa ficar 40 dias afastado – esse período é chamado de “quarentena”. Após o terceiro contrato, já tendo passado por duas “quarentenas”, o professor tem de ficar 200 dias sem contrato antes de ter a possibilidade de assinar a renovação pela quarta vez.
Há oito anos a professora de Ciências Paula Fernandes atua como temporária. “Venho do norte de Minas e a situação trabalhista era parecida”, diz Paula, que se preocupa com a sobrevivência durante o próximo ano, quando terá de enfrentar a duzentena. Ela lembra que já foi complicado enfrentar a quarentena. “Em fevereiro não recebi nada – e a gente fica com as mãos atadas. Moro de aluguel, tenho dois filhos e não tenho outro meio de vida.”
Essa forma de contratação descontínua é prejudicial para todos: professores, alunos e sociedade, defende Maria Izabel Noronha, presidente do principal sindicato de professores do Estado, a Apeoesp. “O professor vai fazer o quê? Ficar esperando? Provavelmente ele vai sair da profissão. Como se falar em qualidade de ensino se você trata um professor dessa forma?”, questiona.
Mesmo a assinatura do contrato temporário não é garantia de trabalho. O docente com contrato fica no “banco” de possíveis professores para o Estado. Ele precisa ir às atribuições de aula e tentar pegar turmas, o que vai depender da oferta semestre a semestre.

Fora do jogo

Ficar “no banco” também é uma situação, no mínimo, desagradável para os profissionais. Depois de sair da duzentena, Carlos Guimarães, professor de Biologia e Ciências, está encontrando dificuldade em voltar às salas de aula. “Meu período de afastamento acabou bem na época eleitoral, quando não se pode contratar ninguém. Então, fiquei um ano inteiro fora”, relata. Durante o período, Guimarães teve de pedir empréstimos e fazer bicos para sobreviver. “Trabalhei como perito ambiental para a Defensoria do Estado e fiz algumas perícias particulares.”
Mesmo hoje, Guimarães não conseguiu pegar nenhuma turma fixa e voltou a trabalhar como eventual, uma forma de trabalho ainda mais precária, em que o professor fica à disposição de uma escola, mas só trabalha – e recebe – na eventual substituição de algum professor titular que falte. “Entre o fim de 2014 e início de 2015 já passei por cinco atribuições, mas não consegui aula. É um processo humilhante, bem vexatório mesmo. Você tem uma série de limitações, categorias, regras sobre quem escolhe na frente de quem”, contou. O docente foi aprovado no último concurso público, no fim de 2013, e agora espera ser chamado. Portanto, ainda não desistiu da carreira. “Estudei a vida inteira em escola pública, fiz faculdade pública. Quero trabalhar no ensino público, mas é difícil ter um patrão como o governo do estado. Às vezes a barriga fala mais alto que o idealismo”, afirmou Guimarães.
A secretaria reconhece que a oferta de turmas para os temporários diminuiu e dá duas explicações: há mais professores concursados na rede – em 2014 foram chamados 38 mil do concurso de 2013 – e houve o fechamento de salas de aula com poucos alunos, sobretudo no período noturno. Segundo a pasta, a “reestruturação” trata-se de fazer uso racional de recursos públicos, pois é muito custoso manter uma sala de dez alunos e outra de 20 em escolas vizinhas. Turmas nessas condições foram agrupadas. Com a “racionalização”, o ano letivo de 2015 começou com 45 mil professores a menos na rede. Eram no total 251 mil professores em novembro de 2014 (considerando-se efetivos e temporários) e hoje são 206 mil. Como os concursados têm estabilidade, foi o número de temporários que sofreu a forte redução: eram 57 mil no ano passado, hoje são 15 mil.
Após esse corte, o estado de São Paulo finalmente atingiu a recomendação do Conselho Nacional de Educação de manter no máximo 10% de temporários – eles são no momento 7,6%. Apesar da queda abrupta de um ano para outro, a secretaria diz o que o “quadro está completo”, que não há falta de professores em nenhuma escola, pois todas as aulas foram atribuídas.

Por toda a parte
O problema dos professores temporários não é exclusividade do estado de São Paulo. Um estudo feito no ano passado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), utilizando microdados do Censo Escolar, mostrou que um em cada quatro professores das escolas de Educação Básica mantém contratos temporários com o poder público. De acordo com o Radar 32 – Formação profissional e mercado de trabalho, são mais de 450 mil docentes com contratos precários, de um total de 1,8 milhão de profissionais que atuam em unidades públicas. Quando analisado apenas o Ensino Médio, responsabilidade das redes estaduais, a porcentagem de temporários sobe para 30%, chegando a ser mais de 40% em algumas disciplinas, como Química e Física.
A pedagoga paranaense Denize Kaminski Ferreira, que defendeu em 2013 uma dissertação de mestrado sobre a situação dos temporários em seu estado, relata que tal esquema de contratação faz o professor se sentir descartável. “O temporário é como um apêndice, que pode ser cortado a qualquer momento, sem ônus para o estado”, afirmou.
Segundo ela, nas entrevistas conheceu vários ótimos professores, alguns com muitos anos de experiência. “As condições de trabalho para o professor vêm sendo sucateadas, mas do temporário são ainda piores. Todo fim de ano bate aquela incerteza, uma ansiedade por não saber se você vai dar continuidade ao trabalho. É uma situação humilhante”, afirmou. Denize ressalta que a contratação de grande número de temporários acontece por questões de ordem econômica, jamais pedagógicas: os temporários recebem menos benefícios; são uma mão de obra mais barata.
No Paraná, onde atualmente representam 17% dos contratados da rede, eles não recebem acréscimo por titulação e não têm acesso à previdência especial. “E quando vence o contrato, ele é mandado embora em dezembro e só vai ser recontratado em março, então fica meses sem receber. O estado prioriza a economia. É uma perspectiva neoliberal e quem arca com o ônus é o professor”, disse Denize. Em São Paulo, além de ficarem 40 dias afastados a cada renovação de contato, eles não têm acesso ao plano de saúde ao qual os demais servidores públicos têm direito. Para a pesquisadora, se o ano letivo se inicia com professores temporários responsáveis por turmas, já se trata de um desvio da alegada função temporária. “Hoje, as escolas não funcionam sem os temporários. E se um contrato excepcional é renovado, significa que se trata de uma necessidade permanente, não excepcional”, afirmou.

Classe dividida
O primeiro registro a respeito de temporários é de 1827, a data da primeira lei de educação do Brasil. O texto fala do “professor interino”. “Na época, o problema era a escassez de mão de obra; não havia professores formados no País, nem gente interessada em vir de Portugal para cá”, explica Denize.
Apesar de ser um fenômeno antigo, ninguém consegue estabelecer como se deu a evolução da quantidade de temporários nos quadros, porque os regimes de contratação mudam com frequência, tornando os dados fragmentados e de difícil comparação. Da mesma forma, é impossível mensurar cientificamente o impacto do modelo no aprendizado dos alunos. “A gente faz uma inferência que afeta negativamente, porque tenho um professor angustiado, que não sabe se continua, nem onde”, disse a pedagoga.
O que se sabe também pela observação empírica é que a contratação de temporários em grande número provoca uma divisão dos professores como categoria. “Eles têm preocupações e reivindicações diferentes. Se o concursado quer um plano de carreira melhor, o temporário vai preferir a abertura de mais concursos. Uma categoria fragmentada perde poder de reivindicação e é mais obediente”, analisa Denize.
Essa divisão é um dos fatores que mais incomodam Andrea Parra Teixeira, professora temporária de Português e Inglês na rede estadual de São Paulo há oito anos. “A gente trabalha igual a um efetivo, tem as mesmas obrigações, mas com menos direitos. Isso acaba criando uma divisão e, às vezes, até conflitos dentro da escola. Tem que se ter muito profissionalismo para não deixar esses problemas afetarem o desempenho”, disse. Andrea está pelo terceiro ano consecutivo no mesmo colégio, agora já se prepara para desfazer os vínculos, pois no próximo ano terá de cumprir a duzentena. “É uma situação de muita insegurança, e dá tristeza ver que essa é a situação normal para um professor. Mas eu faço meu trabalho por amor.”  

Fonte: http://cartafundamental.com.br/single/show/389/450-mil-professores-mantem-contratos-precarios-no-brasil

terça-feira, 19 de maio de 2015

OBA - E.E.M. FRANCISCO SOARES DE OLIVEIRA

Parabéns a todos os participantes da XVII Olimpíada Brasileira de Astronomia









Aluno que ainda não faz o 3º ano não poderá usar Enem como vestibular

Edital do Enem 2015 incluiu nova regra sobre o acesso ao ensino superior.
Alunos menores de 18 anos recorrem à Justiça para garantir vaga.

Candidatos da 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) menores de idade, e que ainda não fizeram nem fazem o terceiro ano do ensino médio, estão proibidos de usar a nota do Enem para acessar o ensino superior sem passar pelo terceiro ano regular. Uma nova regra no edital divulgado nesta segunda-feira (18) explica que "o participante menor de 18 anos no primeiro dia de realização do Exame e que concluirá o ensino médio após 2015 não poderá utilizar os seus resultados individuais no Enem" em dois casos previstos no edital para maiores de idade: usar o Enem para pegar a certificação de conclusão do ensino médio e usar o Enem como mecanismo de acesso à educação superior em processos de seleção. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) também incluiu, no edital, a possibilidade de "convidar" os participantes menores de 18 anos e que ainda não chegaram ao último ano do ensino médio "para aplicação do Enem Digital", ideia já defendida no início do ano pelo ex-ministro da Educação, Cid Gomes, e que o atual ministro, Renato Janine Ribeiro, já afirmou que continua em fase de estudos.
A regra cita dois artigos da Lei de Diretrizes e Bases da educação (LDB), publicada em 1996. O primeiro artigo (38º) diz que os exames supletivos "no nível de conclusão do ensino médio" é destinado "para os maiores de 18 anos".
O segundo (44º) afirma que a educação superior em cursos de graduação são abertos a candidatos "que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo".
Segundo o edital, então, um estudante menor de 18 anos, que não vá concluir o terceiro ano do ensino médio em 2015 não poderá se matricular em um curso de graduação, mesmo que seja aprovado, por causa de sua nota do Enem, em um vestibular ou processo seletivo, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Justiça é alternativa
Atualmente, estudantes já têm dificuldades para se matricular em situações como essas. Nesse caso, muitas vezes a decisão vai parar na Justiça. Foi o caso do estudante José Victor Menezes Teles, de Itabaiana (SE). Ele fez o Enem 2014 aos 14 anos, quando ainda estava no primeiro ano do ensino médio, e conseguiu uma nota suficiente para conquistar uma vaga no curso de medicina na Universidade Federal de Sergipe (UFS) pelo Sisu.
Como pelo Enem o candidato só pode receber a certificação do ensino médio se tiver mais de 18 anos e estiver fora do ensino médio regular, sem tê-lo concluído, há pelo menos dois anos, José Victor não pode usar a mesma nota para conseguir o diploma. Porém, as secretarias estaduais de Educação também têm autoridade para conceder o diploma do ensino médio por meio de exames supletivos.
Então, a família do adolescente entrou na Justiça, e o juiz autorizou o garoto a fazer a prova. Com o diploma nas mãos, ele conseguiu fazer a matrícula na UFS e hoje é o calouro mais novo da turma.
José Victor posa com aprovados em medicina na Universidade Federal de Sergipe (Foto: Reprodução/TV Sergipe) 
José Victor posa com aprovados em medicina na UFS (Foto: Reprodução/TV Sergipe)
 
Fonte: G 1

quinta-feira, 14 de maio de 2015

CED abre inscrições para cursos de formação na área de Biologia, Química, Física, Matemática e Letras


O Centro de Educação a Distância do Ceará abre inscrições para diversos cursos e formações laboratoriais nas áreas de na área de Biologia, Química, Física, Matemática e Letras.
As formações são direcionadas para estudantes de escolas públicas e para professores da Rede Pública de Ensino.

As inscrições vão até dia 21 de maio e podem ser feitas através de formulário eletrônico disponibilizado no site oficial do CED: www.ced.seduc.ce.gov.br 
1- Curso Química aluno: Práticas Laboratoriais de Química
Realize sua inscrição:
2- Curso Química professor: Práticas Laboratoriais no ensino de Química
3- Curso Português aluno: Redação em Ação – ENEM 2015
Realize sua inscrição:

4- Curso Português professor: Técnicas, Estratégias e Metodologias de Redação – ENEM 2015 

Confira o Edital:
5- Curso Física aluno: Física Fenomenal – o Ensino de Física Baseado em Experimentos
6- Curso Física professor: Física Fenomenal – O Ensino de Física Baseado em Experimentos
Realize sua inscrição:
https://docs.google.com/forms/d/1fOaVBC_I43pL-Xs4TkHaoZjdprmmSqb5gUfYJusxATI/viewform
7- Curso Matemática aluno: Descomplicando a Geometria
Realize sua inscrição:
https://docs.google.com/forms/d/1WCI3BDoSAE6DWlCgCKn-AgZrbWJKqpSon9dKaQ2h5t8/viewform
8- Curso Biologia aluno: Atividades Práticas e laboratoriais em Biologia
Realize sua inscrição: 
https://docs.google.com/forms/d/1ffc23uHPUojyiTkAsJUwktpQkq6-Gw91Xwlvyy_rcv0/viewform
9- Curso Biologia professor: Modalidades Didáticas no Ensino de Biologia
Realize sua inscrição:
https://docs.google.com/forms/d/1eeiWYrixFhhJQrnnyjot9AHp8VVyAOZSXJWP13qaIk0/viewform



quarta-feira, 13 de maio de 2015

Ranking mundial da OCDE tem 76 países

PIB do Brasil pode crescer '7 vezes' com educação para todos, diz OCDE

  • BBC
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgará nos próximos dias um dos mais completos rankings globais de qualidade de educação.
Nele, o Brasil aparece apenas em 60º lugar entre 76 países estudados. No entanto, a organização vê um grande potencial de crescimento econômico no país se este proporcionar educação básica universal para todos os adolescentes de 15 anos.
Em outras palavras, a OCDE estima que um cenário em que todos os adolescentes de 15 anos estejam estudando e alcançando um nível básico de educação pode ajudar o PIB do país a crescer mais de sete vezes nas próximas décadas.
A análise se baseia na pontuação de alunos de 15 anos em testes de matemática e ciências. E configura o mapa mais completo dos padrões de educação em todo o mundo.
Países asiáticos dominaram as primeiras posições do ranking: no topo da lista está Cingapura, seguida por Hong Kong, Coreia do Sul, Japão e Taiwan.
Os resultados do relatório, parcialmente obtidos pela BBC, serão apresentados no Fórum Mundial de Educação, na Coreia do Sul, na semana que vem.

Educação e crescimento

A OCDE argumenta que melhorar o padrão da educação impulsionará o crescimento econômico dos países. E afirma que o baixo nível da educação em um país pode resultar num "estado permanente de recessão".
"É a primeira vez que podemos ver a qualidade da educação numa escala verdadeiramente global", diz o diretor da OCDE para assuntos educacionais, Andreas Schleicher.
"A ideia é dar aos países, ricos ou pobres, a oportunidade de comparar seu desempenho educacional para descobrir pontos fortes e fracos e ao mesmo tempo ver o benefícios a longo prazo de melhoras na qualidade do ensino."
Schleicher cita como exemplo justamente Cingapura, que nos anos 60 tinha altos índices de analfabetismo.
A referência internacional mais usada para avaliar a educação é justamente o teste Pisa, elaborado também pela OCDE, que até agora focava principalmente nos países industrializados mais ricos.
No entanto, os novos resultados fazem uma análise mais ampla e contemplam uma variedade maior de países – o total de um terço das nações do mundo –, incluindo Irã, África do Sul, Peru, Tailândia e outros.
Os Estados Unidos tiveram um desempenho ruim e aparecem na 28ª posição, atrás, ironicamente, do Vietnã. Mas a OCDE mostrou preocupação especial com o que classifica como declínio da Suécia. Na semana passada, o órgão publicou críticas ao sistema educacional sueco depois de registrar uma queda nos resultados do Pisa entre 2000 e 2012.
Pediu especificamente uma revisão do esquema instituído nos anos 90 que "privatizou" parte da rede pública de ensino.
A conferência na Coreia do Sul está sendo organizada pela ONU, e vai marcar os 15 anos do estabelecimentos da Metas do Milênio para a educação. A mais importante delas, a provisão universal de educação primárias para crianças, ainda não foi atingida.
No Fórum Mundial da Educação, novas metas globais serão estabelecidas para os próximos 15 anos.

Disponível em: http://educacao.uol.com.br/noticias/bbc/2015/05/13/pib-do-brasil-pode-crescer-7-vezes-com-educacao-para-todos-diz-ocde.htm

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Agora é LEI - Benefício Alimentação para os professores temporários!

Professores contratados por tempo determinado!


edital.vale.alimentacao.04.05Agora é LEI - Benefício Alimentação para os professores temporários!
Foi Publicada hoje, dia 04 de Maio, confirmando o noticiado pelo Sindicato-APEOC, a Lei nº 15.779, de 29 de abril de 2015, que estende o auxílio-alimentação, na mesma forma e nos mesmos valores instituídos, para os servidores públicos.
Segundo a lei, para receber o auxílio-alimentação, o professor contratado nos termos da Lei Complementar nº22, de 24 de junho de 2000, deverá atender cumulativamente aos seguintes requisitos:
I – possuir contrato com vigência mínima de 30 (trinta) dias;
II – possuir jornada de trabalho de, pelo menos, 40 (quarenta horas) semanais, somados seus contratos vigentes;
III – perceber remuneração que não exceda o valor estabelecido pela Administração como teto para recebimento do auxílio-alimentação para o servidor ativo, considerando-se o vencimento somado a todas as vantagens, inclusive quando o professor for detentor de mais de um contrato temporário, excetuando-se do somatório apenas as verbas de exercícios anteriores, a devolução de descontos indevidos e as indenizações.
A Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Essa é mais uma Lei resultado da luta e mobilização dos professores através do Sindicato-APEOC.
O Sindicato reivindica que o benefício alimentação seja logo implantado na folha deste mês para que os valores correspondentes aos meses de maio e junho saiam no próximo pagamento!
Veja aqui a lei publicada!

A sala é um palco

Professores procuram na linguagem teatral uma forma de melhorar suas aulas e descobrem infinitas possibilidades de trabalhar conteúdos diversos com os alunos

Frederico Guimarães

Gustavo Morita

Com uma bengala na mão e um guarda-chuva na outra, o professor de língua portuguesa Júlio César Sbarrais caminha com dificuldade pelos corredores da Escola Estadual Padre Afonso Paschotte, em Mauá, na Grande São Paulo. Enquanto os alunos aguardam o início da aula, ele abre a porta da classe caracterizado da cabeça aos pés: sapatos extravagantes, calças coloridas, maquiagem no rosto e um nariz de palhaço. Fantasia caprichada para arrancar sorrisos dos estudantes da 8ª série do ensino fundamental.

+ Assista a trechos da aula do professor Júlio César Sbarrais Formado em Letras e Artes Cênicas, Júlio César é o que se pode chamar de "artista-docente", expressão utilizada para denominar educadores que trabalham com a linguagem artística em suas propostas pedagógicas. Desde 2007, o professor recorre ao palhaço "Tinin" para tornar as suas atividades com os alunos mais lúdicas. "Há uma questão pedagógica e didática na linguagem teatral. Apesar de o palhaço ser mudo, ele passa as regras de convivência em sala de aula. Eu uso lousa e giz, mas utilizo o palhaço como uma forma de conquistar o aluno, que tem de dar conta de muita coisa. Esses projetos são válidos no sentido de amenizar a sobrecarga do conteúdo ensinado", afirma o docente.

Guia prático
Assim como Júlio César, diversos professores têm aderido ao teatro para ensinar conteúdos de disciplinas como português, história, física e matemática. Segundo a psicóloga e professora de teatro Ana Betina Rugna, 90% dos seus alunos são professores que querem aprender a utilizar a linguagem teatral nas salas de aula. Autora do livro Teatro em sala de aula (Editora Alaúde), Betina elaborou um guia prático para os professores que desejam explorar esses recursos com seus alunos.Em sua experiência com os docentes, Betina observou que os professores sentiam insegurança por não conseguirem transmitir suas ideias de forma clara e criativa.
Para ela, a linguagem teatral pode transformar os professores. "Quando eu trabalho com o professor ele se redescobre, tanto quanto a criança. Assim como as crianças, eles começam de um jeito, mas terminam o curso diferentes, fazendo uma redescoberta do outro e de si mesmos", avalia.
Professor de artes cênicas da Escola Lourenço Castanho, em São Paulo, Pedro Haddad concorda com Betina. "A escola é um lugar essencial para que as crianças tenham o primeiro contato com o teatro, mesmo que não seja unicamente pela disciplina de artes cênicas. A linguagem pode ser utilizada de maneira muito feliz como complemento e incremento das dinâmicas dentro da sala de aula", acredita.
O número de professores formados na área ainda é pequeno, mesmo que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) estabeleça o ensino da arte como obrigatório. Na maioria das vezes, a utilização do teatro na escola se restringe à disciplina de artes cênicas, quando há, e que nem sempre consegue dialogar com outras matérias. Além disso, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) estabelece metas de qualidade para o desenvolvimento do ensino das crianças na creche e na pré-escola, mas não menciona a utilização do teatro como mecanismo de aprendizagem.
FormaçãoBetina Rugna explica que tirar o teatro do palco e levá-lo para dentro da sala de aula é simples, mas exige calma e conhecimento da parte do profissional. "O ensino do teatro não é apenas fazer uma peça e pronto. Primeiro, a criança descobre o corpo como ferramenta, depois começa a utilizar linguagens verbais e não verbais, depois trabalha a parte da expressão falada e não falada, depois as duas juntas, até que ela domina essa arte e pode dialogar com outros saberes. Faz parte da vivência. Se você for pensar bem, o teatro é uma grande brincadeira, pois todos nós o utilizamos no dia a dia", diz.
Na opinião dela, não é preciso ser formado na área para se arriscar na linguagem."Os jogos teatrais ajudam a fixar os conteúdos, mas também a desenvolver outras linguagens, tanto verbais, quanto não verbais. Quando o professor fala sobre os sentidos, está ensinando ciências. Quando lê um texto e o interpreta, a criança está trabalhando a criatividade e o vocabulário. O tempo todo o teatro trabalha uma função específica, por meio da linguagem", defende.
Já para o professor de artes cênicas Pedro Haddad, essas atividades podem ajudar no aprendizado, mas dependem de como são usadas em sala de aula. "Por seu caráter coletivo e lúdico, as dinâmicas teatrais proporcionam experiências que promovem o envolvimento das crianças de maneira única. Mas é importante notar que as dinâmicas, por si só, não levam a nada, e é essencial que elas sejam bem conduzidas e acompanhadas de uma reflexão. Para isto o professor deve sim se preparar", salienta.
Assim como ele, alguns profissionais que trabalham com o teatro temem que sua dinâmica nas escolas seja reduzida à condição de suporte para outras disciplinas. "É interessante que o teatro possa mediar e fazer parte desses projetos interdisciplinares, mas há de se ter um pouco de cuidado para que ele não perca aquilo que lhe é valoroso", reitera o professor da ECA da Universidade de São Paulo (USP), Flávio Desgranges.
Interpretando a matemática
Mesmo sem formação teatral, o professor João Batista do Nascimento conseguiu o que poderia parecer impossível: materializar conceitos matemáticos abstratos para crianças da 3ª e 4ª séries.Vestidos de figuras geométricas, os alunos dão vida a personagens como "sujeito quadrado", "triângulo amoroso" e "círculo vicioso" em um espetáculo sobre geometria plana, que chegou a ser divulgado até em Portugal. "A aplicação com as crianças foi simplesmente fenomenal. Elas compreenderam o essencial: estudar matemática e dialogar entre elas por meio desses saberes", diz o professor, que é da Faculdade de Matemática do Instituto de Ciências Exatas e Naturais (Icen) da Universidade Federal do Pará (UFPA) e realiza esse projeto de extensão há dez anos.
João Batista critica a capacidade dos professores de serem claros no momento da transmissão do conteú­do. "A maior dificuldade para tornar o ensino didático sempre fica do lado do docente, pois já tendo uma ideia preconcebida de como ensinar a matéria, ele acaba resistindo a novas possibilidades criadas pelos alunos e, às vezes, impõe o seu modelo de ensino", analisa.
Para a professora Andrea Gonçalves Poligicchio, que durante dez anos deu aulas na escola da Fundação Bradesco, em Osasco, na Grande São Paulo, o teatro empresta a oralidade que falta à matemática. "Assim, a linguagem simbólica da disciplina não precisa ficar sendo explicada toda hora e tudo ocorre de uma forma natural", defende.
Nas aulas de Andrea, os alunos eram convidados a interpretar alguns textos e, com o passar do tempo, a turma resolveu que o conteúdo poderia ser adaptado em uma peça. "Geralmente nós pegávamos um conto de fadas e fazíamos uma adaptação. Lembro de uma aluna que escreveu Romeu e Julieta e incorporou diversas lições de matemática às falas dos personagens. Os conteúdos eram aprendidos de forma divertida e natural por meio da linguagem teatral", relembra Andrea, que defendeu dissertação de mestrado pela Universidade de São Paulo (USP), sob título "A materialização da narrativa matemática". Andrea atualmente dá aulas no Colégio Santa Cruz, em São Paulo.
Reescrevendo a história
Para o professor Flávio Desgranges, do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de São Paulo (USP), um método bastante eficaz na hora de transportar o teatro para a sala de aula é o método de Drama, de origem anglo-saxônica, e que pode ser utilizado na disciplina de história, por exemplo.
Flávio conta que teve contato com o método em uma oficina para professores, desenvolvida pelo educador inglês Joe Winston em Bruxelas, na Bélgica. De acordo com ele, o processo se constitui como construção conjunta de uma narrativa teatral, e por isso pode ser entendido como uma forma de arte coletiva, em que professor e alunos assumem as funções de dramaturgos, diretores, atores, espectadores e pesquisadores. "O Drama trabalha muito a partir do texto. Ele pode trazer a possibilidade da luz em cena, ou a possibilidade da inserção de objetos cênicos, ou mesmo uma palavra, ou um gesto. Esse método pode criar jogos de improvisação a partir de jogos teatrais", afirma Flávio.
Sem ter uma ideia preconcebida do Drama, um pesquisador brasileiro desenvolveu uma metodologia que lembra algumas técnicas do método inglês. Inspirado em experiências de educação popular e em movimentos sociais, o professor de história da África da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Waldeci Ferreira Chagas, agregou uma linguagem totalmente diferente para contar a história das populações negras. Ao invés de apostilas, ele propôs utilizar o teatro de bonecos, propiciando que professores e alunos desenvolvessem a confecção dos bonecos, o enredo e o cenário das aulas.
"O livro deve ser o pretexto para as aulas e não o único meio de aprender", afirma Waldeci. "O texto construído e encenado para o teatro de bonecos não é uma cópia do que está no texto do livro didático, mas transcende a interpretação e abordagem que este traz. Nesse aspecto, acredito que a inserção da arte no currículo escolar e o diálogo dela com outras áreas de conhecimento auxiliam no processo de ensino-aprendizagem", explica o pesquisador, que aplicou a metodologia com diversos alunos da UEPB em 2003.
Apesar da iniciativa, os educadores tiveram dificuldades em replicar a proposta com professores de escolas do município de Guarabira, se contentando com algumas apresentações que ocorreram na época em que seu método foi aplicado.
Waldeci garante, entretanto, que com a utilização dos bonecos no cotidiano escolar os alunos saíram da condição de meros ouvintes e passaram a "reescrever" a história, reconstruindo a narrativa das aulas e estreitando a relação entre os estudantes e os professores.
No cangaço
Júlio César Sbarrais, o palhaço "Tinin" do começo do texto, também utiliza outros personagens para ensinar língua portuguesa. Um dos seus preferidos, o cangaceiro Lampião, é frequentemente utilizado nas aulas de literatura de cordel. "Acho interessante trabalhar o lúdico dentro da realidade. Claro que pelo teatro eu consigo brincar com diversas linguagens. Na língua portuguesa, eu posso utilizar estilos musicais e aproveitar as mais variadas formas de estudo para transformar o aprendizado do aluno", explica.
Para que os alunos possam participar de uma forma mais ativa das aulas, Júlio utiliza o livro Lampião e Lancelote, escrito por Fernando Vilela. A partir daí, ele organiza os alunos em uma roda e divide a prosa com os estudantes. Enquanto um interpreta Lampião, o outro vira Lancelote, e as palmas acompanham o ritmo que o professor embala em um pandeiro.
"É uma experiência diferente. Se o professor é criativo, ele cativa a atenção e a matéria fica mais interessante", diz a estudante Ainna Júlia, da 8ª série do ensino fundamental da Escola Estadual Padre Afonso Paschotte, em São Paulo.
"A relação da educação com o teatro mostra que é possível e viá­vel trabalhar todas as disciplinas do currículo escolar. O grande lance do teatro é você fazer desde um espetáculo  até uma apresentação em um espaço simples, dentro da sala de aula", propõe Betina.
Resistência inicial
A dificuldade em dialogar com os alunos em sala de aula foi um dos motivos que fizeram com que o professor Márcio Medina traçasse novos caminhos no ensino da física para os estudantes do ensino médio do Colégio Qi, no Rio de Janeiro. "Nós estávamos com alguns alunos muito arredios a aprender, então sugeri ao grupo fazer uma peça de teatro que abordasse os conteúdos ensinados em sala de aula", afirma o docente.
A primeira peça adaptada foi A vida de Galileu (2007), obra do autor alemão Bertolt Brecht. Com algumas modificações no texto original, os alunos começaram a ensaiar o espetáculo no Núcleo do Teatro Científico (Nutec) do Colégio Qi, criado a partir da iniciativa do professor Medina. Em uma semana eles estrearam o espetáculo. "Foi surpreendente. Os pais, os amigos dos alunos, os diretores da escola ficaram encantados. A qualidade do trabalho foi acima do esperado. Quando um dos donos da escola viu o espetáculo, ele me abraçou com lágrimas nos olhos e disse: "obrigado por essa oportunidade de eu ter visto o Galileu em teatro", relembra o professor.
Apesar do sucesso, Medina admite que no início sua proposta não era unanimidade. "Qualquer atividade extracurricular em uma escola tradicional é vista com desconfiança. Mas eles começaram a perceber que o trabalho não era sem propósito. O teatro estreitou o laço afetivo entre o professor e o aluno. E a linguagem, que é tão formal dentro da sala de aula, ficou mais informal e clara durante o processo", avalia.

A neurociência explica
Para a professora de Neurociência Pedagógica, Marta Relvas, uma boa forma de se conectar com os alunos é entender que "a razão é uma emoção elaborada". "Todo o sistema nervoso é uma estrutura orgânica que recebe estímulos através de canais sensoriais. Portanto, quando uma informação chega ao cérebro, ela passa antes por processos emocionais. Isso mostra que o professor precisa caminhar com seus conteúdos em sala de aula tendo atenção no aluno. O professor sempre será uma peça fundamental em despertar o interesse no estudante", explica a professora.
Em seu livro Neurociência e Educação, gêneros e potencialidades na sala de aula (WAK Editora, 2010), ela defende que trabalhar o corpo é uma forma de assimilar melhor o conteúdo ensinado. "80% do nosso cérebro é baseado em emoção. Quando o educador estimula o cérebro do aluno a criar, a sala de aula passa a ser um local prazeroso. Aprender é um ato desejante. Se o professor utiliza uma didática teatral, em que o aluno pode utilizar o corpo para aprender, ele consegue assimilar 60% da mensagem do professor, enquanto numa aula em que ele fica sentado, assimila somente 20% do conteúdo", diz a professora.

Trabalhando a percepção
Uma boa forma de fortalecer o aprendizado dos alunos é trabalhar a utilização do teatro por meio de aspectos cognitivos. Em seu livro Teatro em sala de aula, Betina Rugna mostra como os professores podem aproveitar recursos do próprio corpo para trabalhar a linguagem teatral com as crianças. Uma das inspirações da autora veio da personagem "Bla", espécie de fantoche desenhado na mão de um dos apresentadores do programa Bambalalão, exibido pela TV Cultura de São Paulo, de 1977 a 1990.
Coordenadora pedagógica do Catavento, outro programa exibido na TV Cultura na década de 1980, Betina diz como foi trabalhar com esses programas infantis. "A gente utilizava atividades que trabalhassem todo o esquema corporal, a percepção sensorial, a lateralidade, a percepção do espaço. Deixávamos a criança três horas se vestindo sozinha com um pijama, respeitávamos o espaço dela. Descobrimos a partir daí que todas as crianças que assistiam ao programa também ficavam vestindo o pijama", relembra. Na Escola Estadual Padre Afonso Paschotte, o professor Júlio César também procura desenvolver atividades que valorizem a percepção e o ambiente escolar. Além do "Jardim da Leitura" - sarau em que os alunos plantam flores e contam histórias -, o docente procura dar características humanas a seres inanimados ou a sentimentos. Júlio César conta que já foi caracterizado de "Zé Preguiça" para dar aula e espalhou cartazes pelas paredes com a mensagem "Zé Preguiça, procurado!". "A proposta era estimular as crianças que não gostavam de ler a se interessar mais pelos estudos. A ideia deu certo e os alunos desenvolveram redações ótimas explorando o universo da preguiça", diz o professor, que utilizou livros como travesseiro para dar vida ao personagem.

Disponível em: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/199/a-sala-e-um-palcoprofessores-procuram-na-linguagem-teatral-uma-301125-1.asp

Vestibular UVA

A Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) divulga o edital do processo seletivo destinado ao preenchimento de 875 vagas em seus cursos de Graduação.


Inscrições: 15 de maio a 08 de junho.

Solicitação do desconto ou isenção da taxa de inscrição: somente nos dias 15, 18, 19, 20, 21 e 22 de maio.

Pagamento da taxa de inscrição: até 09 de junho.

Data da prova: 12 de julho.


Página do vestibular UVA: https://vestibular.uvanet.br/
Edital 2015.2: pdf19

sábado, 3 de janeiro de 2015

Matrícula/Renovação



É com grande satisfação que a E.E.M Francisco Soares de Oliveira, comunica que as matrículas para o ano letivo de 2015 estão abertas, e podem ser realizadas na escola de segunda a sexta feira, nos seguintes horários: das 8:30 às 11:30 da manhã e a tarde a partir das 13:30 horas. A documentação para a efetivação da matrícula é a seguinte:

Do aluno:
  • Certidão de Nascimento
  • Declaração de conclusão do ensino fundamental ou histórico escolar 
  • RG se já possuir
  • 2 fotos recentes
  • CPF
  • Cartão do SUS

Do responsável:
  • RG
  • Cartão do bolsa Família caso receba o beneficio 
  • Comprovante de Residência